quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Desejo


De noite, mergulhando em meus pensamentos, me invade o sentimento, o querer de estar ao teu lado.
Minha cama torna-se fria, minha coberta vazia em minha vida sombria o desejo de sentir o teu calor. E esse ardor torna-se presente, e minha saudade em mente transforma-se em ansiedade. Com você me vêm a felicidade e desconheço a maldade. Minha necessidade é estar em teus braços, sentir teu cheiro envolvida em teus abraços.
Em um delírio incontrolável, o sabor inestimável do suspiro indomável o prazer de te sentir. É assim que posso sorrir, ter você por inteiro em meu travesseiro ou chegando sorrateiro, me dizendo assim: “Eu te amo, eu te quero.” Pois a todo momento eu te espero para em meu corpo estar, e para você me entregar. Dê me seu carinho, teu suor, o teu gostinho, o sabor do teu aconchego, e venha que em meu corpo vou te aconchegar. Em mim está a sua moradia, seja noite ou seja dia em mim você estará! É bem verdade, meu amor, bate saudade, e meu coração se entristece quando perto de mim você não está. E pode até me secar todas as lágrimas em meus olhos, porém quando estás longe o meu coração chora e transborda, e nada em mim comemora até que eu te sinta novamente. Apesar de não ter o que comemorar, meu espírito alegre fica quando tem a certeza que você está também a me esperar.
É minha esperança te ter todas as noites, todos os dias, todas as horas, completa-me neste agora, pois preciso de você.

Pensamentos de Amargura


Estou sofrendo e não vejo motivo. Procuro as respostas das perguntas que nem sei.
Com meus olhos embaçados e com uma lágrima que insiste em chegar ao chão, me vem, não sei de onde, força para ficar aqui mais umas horas, ficar e lutar... não me entregar a algo que nem sei o que é.
Tento respirar a felicidade, entretanto, o que me vem é um fétido rancor. E estou desistindo. Meus sonhos já não são mais meus objetivos.
Vivo como se o amanhã não fosse chegar, e isso já não me importa. Sinto sede de toda energia vital, mas não sei onde posso encontrar a fonte.
Me embriago com a paixão, meus lábios procuram dizer algo bonito, mas não encontro as palavras.
Me embriago de desejo, mas é coisa momentânea. Sinto muita falta de algo e não sei o que é. Parece que me vem uma saudade de coisas que nunca fiz.
E a vida realiza os sonhos que nunca sonhei. Talvez eu agradeça com ingratidão, mas é involuntário.
Minhas certezas tornaram-se incertas. Meus objetivos já não são meus ideais, já não vivem. Não tenho mais equilíbrio.
E os raios solares já não me aquecem. Meu coração aos poucos esfria, e branco como a neve, meu espírito deixa muitas coisas imperceptíveis, eu, sem cor, me tornando transparente, ninguém mais me vê. Sem saber, sem querer...
Sem entender o motivo de estar aqui implorando por algo que não me faz falta. Implorando por um objetivo, por um motivo para permanecer aqui mais uma vez.
Procuro algo que possa justificar minhas faltas e explicar minhas presenças em que estive mentalmente ausente.
Tento encontrar alguma coisa que me conforte e me torne forte. Qual o sentido da vida? Qual é o meu sentido? Preciso de algo que me eleve tão alto que eu possa tocar as nuvens. Que me faça entender que o que quer que eu faça, o ato não se refletirá apenas em minha face. E que seja qual for a direção que eu tomar, o sol sempre vai brilhar, mesmo que o caminho não seja iluminado, posso buscar a luz no sorriso das pessoas. Eu sei que posso, embora esteja sem força para continuar.
Eu sei de muitas coisas que eu preciso. Sei que não sei de tudo. Entendo que na estrada existe muitos buracos e posso cair e não conseguir me levantar. Sei que nem todos me apoiarão para sempre: algumas pessoas desistem. E não vale a pena questionar isso.
Por enquanto navego em direção à tempestade, e com a chuva no rosto deixo cair as minhas lágrimas, espero que ninguém veja. As lágrimas que lavam meus olhos, e ainda não enxergo nada. Tudo que sinto é que onde estou não é onde devo estar. Preciso primeiro achar as perguntas para começar a formular minhas respostas.
Eu venho de qualquer parte entre a dor e a doçura. Minha guerra é encontrar minha paz. Mesmo sem força, tento me levantar, e ao mesmo tempo, não quero me levantar...

Versos Sofridos


Minha boca, quando a sua procura
Fico louca, me invade a loucura
Meus Desejos, em todo o corpo invadido
Por seus beijos, fervorosos, mordidos

Teu olhar, os meus olhos alcançam
E um sonhar desenvolve o sentimento
Meus sentidos, todos eles te amam
E sofrido, só te tenho em pensamento

A verdade é que ainda te espero
Com a saudade escondo o que quero
E a morte do querer é evidenciado
Não há sorte no que um dia foi assassinado

Mas meu medo me impede de ver
Um segredo que nem eu sei entender
Seu calor que procuro no calar da noite
Ai, amor! Isso para mim é o pior açoite.

Lição de Mágoas

 
Estou longe de quem sou, de saber porque a minha voz não abate o silêncio. Existe um nó muito apertado em meu sossego que me faz sentir que as noites estão desertas e que estou só em meio a tudo e a todos.
Meu coração não pára de chorar e essas lágrimas de sangue temperam meu viver sombrio. Vivo em companhia da solidão e cada minuto que se passa parece uma hora eterna.
Meus sonhos, quase tão reais me sufocam de angústia. Eu realmente quero que as pessoas voem para longe do meu coração e que me deixem queimar nesse incêndio de dúvidas. O que tenho por fora não me completa por dentro e nem entendo tudo isso. Talvez nunca irei entender... Não preciso!
Compreendo que a altura não define o tamanho do espírito, mas o meu está pequenininho. Isso já não me importa. Sei que tenho muito além do que é meu, apesar disso só tenho vontade do que me falta. Mas... do que preciso?
Meu viver é dotado de fantasmas e cruéis lembranças. A minha história, em qual memória? Não sei como se pede a paz se o que se quer é continuar incapaz. Cultivar um sentimento voraz. E afogar-se num mar escuro, repleto de caminhos para a morte. Alguém diria: "Que sorte!" Eu digo: "Onde estou e o que faço?".
Ainda me lembro, quando eu sabia lhe dizer quem sou, hoje, esta é a pergunta que eu faço.
Me abraço e não sinto os batimentos do meu coração. Talvez eu já não tenha mais sinais vitais.
Acho que eu deveria voar em direção ao sol, e encantar-me com a beleza da vida. Bom, eu acho...
Estou com angústia, ansiedade, quero me casar com a felicidade. Tudo que posso provar é este momento, e eu não quero mais viver o agora... Eu não consigo entender a minha vida!


Entre Esses Soluços


Entre esses soluços, meu peito chora a dor
Meus olhos vermelhos derramam as lágrimas
Nessas noites escuras, empalideço, adormeço
Procuro uma razão na escuridão
Por um instante, me suicido, meu coração falece
Meu pensamento aos poucos adormece
O tempo, tão rapidamente, tornou-se fúnebre
E com febre, não tenho forças
Essas feridas não cicatrizam, cada vez, ardem mais
Não há o que transforme este ódio em paz

Entre esses soluços, minha alma enfraquece
Palpita no peito o que nada enobrece
Saltita o descaso do meu fracasso
Os lugares estão tão desertos
Morte à poesia que tanto me encantava
Hoje, meus olhos transbordam a mágoa
O que me sustenta é não mais que água
Incêndio no olhar, vulcão de incerteza
De um pobre coração que aumenta sua fraqueza
O amor pela vida caiu no esquecimento

Entre esses soluços, meu choro que sangra
A paz que um dia reinou, agora descansa
Cai no chão tudo que me fortalece
A dor do acaso, no fundo ou no raso
Dá preferência ao precipício...

Entre esses soluços, o mal me acompanha
Na verdade eu não sei
O que saber, ou o que querer... Como viverei?
Minha sentença é o esquecimento

Entre esses soluços, desapareço.

Eu Amo Você Amor da Minha Vida

EU não sei explicar o que sinto
AMO estar contigo
VOCÊ é muito importante para mim
Meu AMOR chama por teu nome
Como se DA minha mente só saísse um som
E esse som, seu nome, é a música da MINHA alma
Sem você minha alma não tem VIDA
EU AMO VOCÊ, AMOR DA MINHA VIDA