sábado, 26 de fevereiro de 2011
Solidão
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Preto e Branco
Esta noite eu tive um sonho em preto e branco
Caminhava solitária, exalava cheiro de medo
Me afogava na amargura da desilusão
Procurava algo em que pudesse me apoiar
Vendo o mundo em preto e branco
Tive um longo caminho
Subi montanhas, desci penhascos
E, por muitas vezes, caí...
Mas não morria!
Não podia morrer. Havia algo para fazer
Naquela vida incolor, inodora
Sem atrativos, apenas um caminho a seguir
Me machucava, (pelo menos não sentia dor)
Apenas, agonia, aflição
Até que me afoguei em minhas próprias lágrimas
Aí sim, despertei...
Mas, enfim, em vida, comecei a ver que o mundo é todo em preto e branco
Onde Está
Onde está a liberdade?
Já sinto saudade...
Onde está a esperança?
Preciso dá-la a uma criança.
Onde está a responsabilidade?
Existe um pouco, é verdade.
Onde está o respeito?
Quero o que é meu por direito!
Preciso da vida, quero paz...
Quem é que se esconde atrás?
Atrás do poder, atrás do amor
Seriam dignos de um calor?
A vida é complicada?
Sim! Mas não precisa ser explicada...
Dê-me entendimento para viver
Não preciso muito para aprender
Quero um chão digno de ser pisado
Quero também liberdade para ter amor
Nem tudo que eu faço é de meu grado
Mas também nem tudo é esse terror
Onde está meu passado perfeito?
Se nem tudo que há nos é direito.
Onde está meu futuro simples?
Não sei mais o que nos distingue.
Quero dignidade para ter esperança
E continuar sempre com sorriso de criança.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Novamente
Hoje me envenenei com seu gosto
Havia tempo que não morria de amor
Em teu beijo reencontrei a loucura
Enquanto me cobria de lucidez
Era um momento de estranheza
Mas na doçura dos seus braços me entreguei
Parecia, num instante fome de paixão
Como há muito tempo não sentia
Novamente, me enchi de primaveras
Meu carinho se aflorou sobre meu corpo
E minha pele se recobriu com seu cheiro
E não sei se lembrei do seu amor
Só sei que ali, meu bem, acordei de novo por nós